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domingo, 6 de maio de 2012
Cientista cristão afirma ser possível provar que o mundo foi criado
O cientista Adauto Lourenço ministrou uma palestra sobre criacionismo, no auditório da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde ocorreu um debate sobre as duas conhecidas teorias a respeito da criação do mundo: criacionismo e evolucionismo.
Professor e cientista criacionista, Lourenço falou em sua palestra sobre o grande número de variáveis, perfeitamente balanceadas, que permitem a vida na Terra e levantou a questão: “Todos esses valores são apenas meras coincidências ou sinais de planejamento?”
Lourenço listou uma série de fatores que permitem a vida na terra, argumentando que eles são indícios da criação: “Se [a terra] fosse um pouco mais próxima do sol, a vida não existiria; um pouco mais distante do sol, a vida não existiria; girando um pouco mais rápido, a vida não existiria; girando um pouco mais devagar, a vida não existiria; se um pouco da proporção dos gases na atmosfera fosse mudada, a vida não existiria, e algumas poucas características dos solos fossem mudadas, a vida também não existiria. São vários fatores, praticamente todos eles, relacionados diretamente com a questão da existência da vida”, disse o cientista que conclui seu pensamento afirmando que “quando nós temos um número grande de coincidências, a probabilidade de elas terem ocorrido simultaneamente, por meio de processos naturais, é muito pequena”.
Outro argumento apontado por Lourenço são os estudos feitos pelo pesquisador norte-americano Dr. Russell Humphreys que resultaram em provas que contradizem a teoria do Big Bang, devido à forma que o universo parece estar se expandindo.
O professor Lourenço falou também da idade do planeta, que seria muito inferior aos 4,6 bilhões de anos defendidos pela teoria evolucionista. Ele usou o afastamento da Lua em relação à Terra para mostrar que se o planeta realmente tivesse a idade defendida pela teoria evolucionista a um bilhão de anos atrás a Lua estaria tão próxima da Terra que segundo o cientista “altura média da maré [nos oceanos] seria e 11.700 metros e a rotação da Terra há praticamente 1,2 bilhão de anos seria de 4h57min. Vida não teria existido nessas condições”.
Outro ponto abordado na palestra foi o ensino da linha de pensamento criacionista nas escolas. Segundo ele avalia-se o criacionismo, baseando-se nas suas implicações religiosas e não pelas suas propostas científicas. “A parte religiosa não é testável. O criacionismo trabalha especificamente nesta questão: ‘É possível provar cientificamente que o mundo foi criado? Sim!’; ‘É possível provar cientificamente quem criou o mundo? Não!’ Portanto, dizer que o criacionismo está tentando provar que Deus criou o mundo, não é verdade”, atestou concluindo o que mais difícil para incutir o criacionismo nas escolas é “desassociar a ideia de que criacionismo é religião”.
Fonte: Gospel+
sábado, 5 de maio de 2012
Pesquisa comprova que judeus têm “marca no DNA”
Autor estabelece conceito de raça distinta dos descendentes de Abraão
Em seu novo livro, “Legacy: A Genetic History of the Jewish People” [Legado: Uma História da Genética do Povo Judeu], Harry Ostrer, médico geneticista e professor da Escola de Medicina da Faculdade Albert Einstein, em Nova York, afirma que os judeus são mais diferentes que se imaginava.
As diferenças que os judeus possuem, é uma espécie de “assinatura genética distinta”. Quando os nazistas tentaram exterminar os judeus com base em uma suposta distinção racial, muitos alegavam que isso não fazia sentido, pois os judeus não seriam uma raça e sim uma etnia.
“Quem é judeu?” tem sido uma questão fundamental para os judeus ao longo da história. O que provaria a identidade judaica? Suas diferentes crenças religiosas, práticas culturais e laços de sangue?
Os geneticistas têm consciência de que certas doenças, como câncer de mama, afetam mais os judeus. Ostrer, que também é diretor de testes genéticos no Centro Médico de Montefiore, vai mais além, afirmando que os judeus são um grupo homogêneo, podendo sim ser caracterizado como o que podemos chamar de “raça”.
Na maior parte dos 3.000 anos de história do povo judeu, o que veio a ser conhecido como “excepcionalismo judeu” não era controversa. Devido a uma tradição de isolamento cultural, e defesa do casamento apenas entre judeus garantiram a preservação de alguns traços linguísticos e culturais.
Agora, com a ciência moderna, eles não poderão mais ser vistos apenas como “tribos”.
Ostrer explica que no século 20 a genética emergiu como uma ciência fundamental. Desde os tempos de Maurice Fishberg, um médico judeu de Nova York que viveu no século passado, havia uma tentativa da medicina de se provar essa distinção.
Fishberg media o tamanho do crânio de seus pacientes e tentava explicar por que os judeus pareciam ser atingidos por algumas doenças mais do que outros grupos. Embora o mero formato do crânio forneça informações limitadas sobre as diferenças humanas, seus estudos conduziram a mais pesquisas ligando judeus à genética.
Ostrer divide seu livro em seis capítulos, que representam os vários aspectos do judaísmo: Olhando os judeus, patriarcas, genealogias, tribos, traços genéticos e identidade. Cada capítulo apresenta um importante cientista ou figura histórica que avançaram consideravelmente na compreensão do judaísmo.
“Legacy” pode causar algum desconforto a seus leitores. Para alguns judeus, a noção de um povo geneticamente relacionado é um remanescente embaraçoso do sionismo que se popularizou no final do século 19. Obviamente, sociólogos e antropólogos culturais, ainda ridicularizam o conceito de “raça”, afirmando que não existem diferenças significativas entre grupos étnicos.
Para os judeus, a palavra ainda carrega a associação especialmente odiosa com o nazismo. Eles argumentam que o judaísmo se transformou de um culto tribal em uma religião mundial reforçada por milhares de anos de tradições culturais.
Com o primeiro mapeamento de DNA da história, cerca de 10 anos atrás, os geneticistas acreditam que a diferença entre os diferentes “tipos” de seres humanos não passariam de 0,1%. Mas é bom lembrar que esse 0,1% apresenta cerca de 3 milhões de pares de nucleotídeos no genoma humano. Eles determinam, por exemplo, cor da pele ou do cabelo e suscetibilidade a determinadas doenças.
Seriam como um mapa inquestionável de nossas árvores genealógicas.
Tanto o projeto do genoma humano quanto a pesquisa de doenças descartam o termo “raça”, preferindo conceitos mais neutros, como “população”. Resumia a sua essência, raça seria o equivalente a “região de origem ancestral”. Isso nunca foi objeto de disputa entre os judeus, que traçam sua origem a Abraão, que viveu a maior parte de sua vida na terra chamada hoje de Israel.
As conclusões de Ostrer demoraram décadas de sua carreira e ajudam a explicar hoje a base genética de doenças comuns e raras. Segundo ele, os judeus podem ser identificados pelas 40 ou mais doenças que os afligem desproporcionalmente, uma conseqüência inevitável da endogamia.
Ele traça inclusive a história de numerosas doenças tipicamente “judias”, incluindo três mutações genéticas do câncer de mama e de ovário que marcam os que são indelevelmente “filhos de Abraão.” Sua conclusão é simples, ser judeu não é algo determinado pela religião ou local de nascimento é uma marca genética carregada por todos que compartilham esse título.
Traduzido e adaptado de Forward / Gospel Prime
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terça-feira, 1 de maio de 2012
A existência de Deus - Segundo William Lane Craig
Apresenta-se aqui uma forma simples sobre como deve-se considerar a ideia da existência de Deus e como ela pode fazer muito sentido frente à proposições científicas.
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