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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
ELEMENTOS DA CONQUISTA (POR DANIEL MARES)
Vamos analisar alguns dos elementos fundamentais na história de Israel para tornar possível a conquista da cidade de Jericó e pensar em alguns paralelos com situações da nossa vida.
Em primeiro lugar, vamos falar sobre o líder que conduzia Israel para a conquista.
JOSUÉ:
Mudança/Transformação (Js. 1.5,6, Js. 4.14) – Para conduzir o povo e tomar posse da cidade, Josué passou por uma mudança em sua identidade. Do ofício de assistente, passa a assumir uma posição de liderança.
Como líder, é confirmado por sinais iguais aos de Moisés: Reconhecimento (Js. 4.14), experiências espirituais semelhantes (Js. 4.23, Js.5.15), aprovação (Js. 1.17, Js. 2.9).
O Cumprimento da promessa sobre Israel dependia de sua obediência à Palavra (Js. 1.7,8).
PASSOS PARA A CONQUISTA (OQUE FAZER ANTES DE ENTRAR EM JERICÓ):
Conhecimento: Saiba quem/oque você está enfrentando (Js. 2.1).
Além da necessidade de conhecer o território inimigo para se preparar e enfrentá-lo melhor, Josué envia pessoas para entrar em Jericó, pois estava ciente da promessa de Deus de que “Onde pisasse, seria seu” (Js. 1.3).
Preparação/Santificação (Js. 3.5)
Confiar no favor/milagre de Deus para ajudar na conquista (Js. 3.13)
Outro fator importante foi que Israel mantinha sua aliança e comunhão com Deus mesmo sem ter alcançado a promessa (Js. 5.7,10) – Não podemos negociar os princípios de Deus com base em nossas vitórias ou derrotas.
Nem mesmo as bênçãos podem nos afastar de Deus. Devemos manter nossa fidelidade antes, durante e depois de receber o benefício de Deus.
CONQUISTAS PESSOAIS:
“Você é o seu Josué!”
Muralhas precisam cair (Quais são as minhas muralhas?).
Existem barreiras que tentam nos impedir de conquistar, inclusive o que já é nosso (Aquele território já pertencia a Israel. Aquela era a terra natal dos hebreus) – Não se conforme!
O Senhor te sustentará durante a dificuldade, mas também te conduzirá a um lugar que te dê condições de se desenvolver e conquistar (Js. 5.12) – Esse é o ideal.
A murmuração e a palavra precipitada poderiam transformar os 7 dias que os separavam da vitória em 70 anos (Js. 6.10) – Aprenda com os erros passados (Israel já havia perdido 40 anos por causa disso), saiba esperar o tempo determinado e surpreenda seus inimigos (Não reaja da maneira que eles esperam).
Abandone e destrua as coisas condenáveis diante de você, caso contrário, há o risco de atrair maldição e confusão (Js. 6.18). Lembre-se: Obediência evita o sacrifício (1 Sm. 15.22).
- Muitas vezes, coisas aparentemente boas surgirão parecendo bênçãos, mas no fundo serão elementos que poderão nos levar ao erro e ao pecado se não tomarmos cuidado.
- Sacrifício envolve renúncia, entrega e luta contra a resistência.
- “A carne é fraca”, mas o pecado não é vitamina!
- Lei da Inércia (Aplicação espiritual): Segundo essa lei, tudo resiste à mudança e é necessário exercer uma força maior do que a oferecida pela resistência para poder vencê-la.
Quando enfrentamos nossa carnalidade, isso parece extremamente difícil, não encontramos força suficiente em nós mesmos para lidar com essa natureza e sua resistência para se sujeitar a vontade de Deus.
Nesse momento precisamos recorrer a Palavra e nos lembrar de que “Quando estou fraco, então sou forte” (2 Co. 12.10), que o poder de Deus “se aperfeiçoa na nossa fraqueza” (2 Co. 12.9) e que “a alegria do Senhor é a nossa força” (Ne. 8.10).
Transforme seus dons, qualidades e virtudes (aquilo que é precioso para você) em algo útil ao Senhor (Js. 6.19).
O Senhor tem nos rondado, buscando uma forma de entrar e tomar posse. Pela força Dele, nenhuma das nossas muralhas ficará em pé. Somos uma Jericó prestes a ser conquistada. Vem nos invadir, Senhor!
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
O PROFETA E OS OSSOS – EZ 37.1-14 (POR DANIEL MARES)
PROFETA:
Foi conduzido pelo Senhor: Estava sob a direção de Deus, mesmo estando num lugar ruim, isto é, o vale (v. 1,2).
Reconheceu o problema que estava diante dele (v. 2) – Para que as coisas mudem, precisamos reconhecer que existe um problema a ser resolvido.
Reconheceu a soberania de Deus sobre o problema (v. 3) – Ele certamente sabia que por meios naturais seria impossível fazer com que os ossos voltassem à vida, mas em momento algum o profeta questionou a capacidade que Deus tinha para fazer isso acontecer. Da mesma forma, podemos não saber se Deus irá resolver algo que necessitamos, mas não podemos duvidar de que Ele tem o poder para fazê-lo.
Foi obediente: Liberou a Palavra do Senhor mesmo em uma situação incomum (uma situação que estava além da sua capacidade), porque sabia que Deus estava no controle (v. 4-7).
Fez a obra completa. A profecia cumpriu seu objetivo (v. 8-10).
OBS: A Finalidade da profecia é exortar, edificar e consolar (1 Co. 14.3)
OSSOS (ANTES DA PALAVRA):
Estavam num vale, num lugar ruim. Não é um lugar qualquer (v. 1).
Não havia apenas um, mas muitos ossos (v. 2). Um dos fatores que tornou o milagre possível - A mesma dificuldade que temos, pode ser igual à de outra pessoa, e a experiência transformadora de outros, pode nos fazer confiar que isso será possível conosco também.
Sequíssimos: Enfraquecidos, mortos (v. 2), sem esperança, derrotados (v. 11), aparentemente desenganados (v. 3).
Eram o alvo da Palavra do Senhor. Eles precisavam dela (v. 4) – É muito bom ser um instrumento de Deus para as pessoas, mas há momentos em que nós é que precisamos receber uma palavra para nos colocar de pé, nos revitalizar, nos dar nova vida.
OSSOS (SOB A AÇÃO DA PALAVRA DE DEUS):
“Senhor, a Tua Palavra é o que eu preciso pra viver!”
Receberam o que haviam perdido, ou o que não tinham (v. 6).
Estavam em unidade (v. 7).
Não adiantava estarem estruturados, precisavam do Espírito para viver (v. 10) – Da mesma forma, podemos ter dons, virtudes e capacidades excepcionais, nossas igrejas podem ter excelentes recursos, mas se a ação transformadora de Deus não nos mover, isso não servirá de nada. Seremos apenas belos corpos sem vida, “sepulcros caiados” (Mt. 23.27).
Antes: Ossos inúteis, irreconhecíveis. Depois: Um grande exército (v. 10) – Identidade, potencial, capacidade.
Retornaram à posição ideal, isto é, a posição estabelecida e desejada por Deus (v. 14).
Por vezes, deixamos de ser profetas para nos tornarmos o alvo ao qual a profecia deve atingir. Debaixo da Palavra de Deus, todo o caos tem fim. Passamos a viver uma nova vida, estabelecidos em Deus, tendo a certeza da nossa condição transformada, restaurada, pelo selo do Espírito que está em nós, isto é, a garantia que Deus nos dá de que somos verdadeiramente uma nova criatura salva por Ele e feita digna de receber aquilo que Ele tem preparado para os que são seus.
“Foi Este Deus Quem nos transformou, a mim e a vocês, para que permaneçamos firmes em Cristo, e nos ungiu. Ele gravou em nós o Seu selo – Seu sinal de propriedade – e nos deu Seu Espírito Santo em nosso coração como garantia de que nós lhe pertencemos e das coisas que Ele vai nos dar.”
(2 Co. 1.21,22)
“Sua presença em nosso íntimo é a garantia de que Deus realmente nos dará tudo quanto prometeu; e o sinal (ou selo) do Espírito em nós significa que Deus já nos comprou e que Ele garante levar-nos para Si mesmo. Esta é mais uma razão para que louvemos o nosso glorioso Deus.”
(Ef. 1.14)
Os Textos Bíblicos foram extraídos da Nova Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão)
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